domingo, 24 de fevereiro de 2013

Gil Rugai é condenado pela morte do pai e madrasta

Acusado de matar o pai e a madrasta a tiros no dia 28 de março de 2004, Gil Rugai foi condenado na tarde desta sexta-feira (22) pelo crime de duplo homicídio por motivo torpe. A decisão foi proferida pelo juiz às 16h30 no Fórum da Barra Funda, em São Paulo, depois de cinco dias de julgamento.

O conselho de sentença - formado por cinco homens e duas mulheres - decidiu pela condenação do ex-seminarista. Ele foi considerado culpado pelo assassinato do pai, Luis Carlos Rugai, 40, e da madrasta, Alessandra Troitino. A pena ainda não foi definida. Gil Rugai também é julgado por estelionato, acusado de desfalcar a empresa do pai, uma produtora de vídeos.

O júri entrou no quinto dia com os debates entre acusação e defesa. O réu chegou por volta das 10h ao local e entrou pelos fundos do prédio. O julgamento recomeçou às 10h56m. O debate teve início com o promotor Rogério Leão Zagallo. Ao chegar ao Fórum da Barra Funda, ele declarou que espera que Gil saia do tribunal do júri “condenado e preso”.

Zagallo começou lendo o depoimentos de testemunhas na época do inquérito policial. Zagallo quis demonstrar que Gil Rugai era agressivo e revanchista. O promotor deu destaque para dois depoimentos. Um era o de um funcionário da produtora. Gil Rugai disse a ele, numa conversa de bar, segundo o depoimento, que seria melhor que o pai morresse.

Outro depoimento é o da gerente de um banco, que falou que a empresa de Rugai tinha problemas por falsificação de cheques. "Gil Rugai disse a amigos: Eu seria mais feliz se meu pai morresse”, disse o promotor.

Em sua participação, o promotor de Justiça disse não haver dúvidas que Gil Rugai era culpado pelos assassinatos do pai e da madrasta, e que os matou por ter falsificado cheques da empresa de Luis Carlos, causando um desfalque de cerca de R$ 100 mil. Disse, ainda, que o crime não pode ter sido cometido por outra pessoa que não o réu.

Em seguida, o advogado Marcello Feller fez questão de dizer aos jurados o quanto eles eram importantes e criticou o promotor. “Vamos falar de provas, porque a acusação só falou do perfil do Gil”. Em seguida, o defensor apresentou uma linha do tempo, tentando mostrar aos jurados a cronologia do crime. (Correio)

1 comentários:

  • Este comentário foi removido pelo autor.
    Cesar Soares says:
    24 de fevereiro de 2013 às 20:22

    Este comentário foi removido pelo autor.

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