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Gil Rugai é condenado pela morte do pai e madrasta
Acusado de matar o pai e
a madrasta a tiros no dia 28 de março de 2004, Gil Rugai foi condenado
na tarde desta sexta-feira (22) pelo crime de duplo homicídio por motivo
torpe. A decisão foi proferida pelo juiz às 16h30 no Fórum da Barra
Funda, em São Paulo, depois de cinco dias de julgamento.
O
conselho de sentença - formado por cinco homens e duas mulheres -
decidiu pela condenação do ex-seminarista. Ele foi considerado culpado
pelo assassinato do pai, Luis Carlos Rugai, 40, e da madrasta,
Alessandra Troitino. A pena ainda não foi definida. Gil Rugai também é
julgado por estelionato, acusado de desfalcar a empresa do pai, uma
produtora de vídeos.
O júri entrou no quinto dia com os debates
entre acusação e defesa. O réu chegou por volta das 10h ao local e
entrou pelos fundos do prédio. O julgamento recomeçou às 10h56m. O
debate teve início com o promotor Rogério Leão Zagallo. Ao chegar ao
Fórum da Barra Funda, ele declarou que espera que Gil saia do tribunal
do júri “condenado e preso”.
Zagallo começou lendo o depoimentos
de testemunhas na época do inquérito policial. Zagallo quis demonstrar
que Gil Rugai era agressivo e revanchista. O promotor deu destaque para
dois depoimentos. Um era o de um funcionário da produtora. Gil Rugai
disse a ele, numa conversa de bar, segundo o depoimento, que seria
melhor que o pai morresse.
Outro depoimento é o da gerente de um
banco, que falou que a empresa de Rugai tinha problemas por
falsificação de cheques. "Gil Rugai disse a amigos: Eu seria mais feliz
se meu pai morresse”, disse o promotor.
Em sua participação, o
promotor de Justiça disse não haver dúvidas que Gil Rugai era culpado
pelos assassinatos do pai e da madrasta, e que os matou por ter
falsificado cheques da empresa de Luis Carlos, causando um desfalque de
cerca de R$ 100 mil. Disse, ainda, que o crime não pode ter sido
cometido por outra pessoa que não o réu.
Em seguida, o advogado
Marcello Feller fez questão de dizer aos jurados o quanto eles eram
importantes e criticou o promotor. “Vamos falar de provas, porque a
acusação só falou do perfil do Gil”. Em seguida, o defensor apresentou
uma linha do tempo, tentando mostrar aos jurados a cronologia do crime.
(Correio)
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